Os Números primos inquietaram os matemáticos
desde a Antiguidade na busca de uma formula que, ao ser aplicado a qualquer n
natural, permitisse obtê-los. Dois dos principais resultados obtidos provam que
há infinitos números primos. O clivo de Eratóstenes, mediante alguns
aprimoramentos, permitiu testar uma grande quantidade de números primos, sendo
o maior deles o 2127 - 1, com trinta e nove algarismos, publicado no
trabalho do Frances Anatole Lucas (1842-1891) em 1876.
Atualmente, com a tecnologia a
nosso favor, os computadores mostraram que são primos os números da forma 2n
-1, para valores específicos de n relativamente grandes, obtendo com isso
números primos enormes. Em dezembro de 2005, com a ajuda de um computador em
uma universidade americana, foi obtido um número primo com mais de 9 milhoes de
algarismos.
Cabe destacar, porém, que não há nenhum
dispositivo prático, uma função que determine apenas números primos para uma
infinidade de números naturais n, pois em dado momento acaba por fornecer um
número composto, isto é, aqueles que possuem mais de dois divisores.
A função f(n) = n² - n + 41, por
exemplo, fornece números primos para n < 41, mas f(41) = 41² é composto. Outra
função quadrática utilizada para obter números primos é: f(n) =n² - 79n +1601,
para n < 80.
a) Utilizando
uma dessas funções, obtenham números primos para:
F(15)
F(27)
F(32)
F(43)
RIBEIRO,Jackson. Ciência, Linguagem e Tecnologia, ed scipione, 1ª edição Sâo Paulo- 2011
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