sexta-feira, 1 de junho de 2012

TEXTO


A origem da trigonometria
A aplicabilidade da Trigonometria nos vários campos da atividade humana é, atualmente, incontestável


Buscando a origem da Trigonometria encontramos opiniões controvertidas, mas há concordância em que a necessidade de evoluir na Agrimensura, Navegação e Astronomia foram fatores que impulsionaram o estudo trigonométrico.
Quando o Egito se curvou diante de Alexandre, o Grande, em 332 a.C., nasceu a cidade de Alexandria, onde se desenvolveu um grande centro de ensino (Museu, biblioteca e universidade).
No campo da Matemática e ligados a Alexandria estavam Aristarco de Samos (310 – 230 a.C), que fez estimativas sobre as distancias do sol e da lua relacionadas com a Terra, e Arquimedes de Siracusa (287 – 212 a.C), que desenvolveu um método de precisão para calcular o valor de pi.
Antes de Alexandria se tornar parte do Império Romano, novos estudos foram feitos pelo astrônomo Hiparco (180 – 125 a.C), relacionando lados e ângulos de um triangulo retângulo. Baseado na obra de Hiparco e seus contemporâneos, Ptolomeu (supostamente no ano 150) escreveu O Almagesto, provavelmente o mais antigo tratado de Trigonometria.
Nos séculos seguintes, outros estudos surgiram, mas foi no século XV que Purback abriu novos caminhos para a trigonometria e um dos seus discípulos, Johann Muller, (1436 – 1476) sistematizou o Tratado dos Triangulos.
A aplicabilidade da trigonometria nos vários campos da atividade humana é, atualmente, incontestável. Mas provavelmente os que fizeram os primeiros estudos sobre triangulo não vislumbraram esses horizontes.
Uma dessas contribuições pioneiras antecede a todas já descritas e foi dada por Pitágoras de Samos (580 – 500 a.C. aproximadamente): o teorema de Pitágoras. Figura imprecisa histoticamnete, suas obras não sobreviveram e o que foi reconstruído não é digno de confiança. Apesar de a frase “Tudo é número”, ter sido atribuída a Pitágoras não há como provar.
Fundou na Magna Grécia uma sociedade secreta, que por suas bases matemáticas e filosóficas era semelhante a um culto órfico. Conta-se que a estrela de cinco pontas simbolizava a escola pitagórica.

 Matemática aula por aula / Claudio Xavier da Silva, Benigno Barreto Filho. -2. ed. renov. - São Paulo: FTD, 2005. - (Coleção matemática aula por aula).

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